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Seguro-viagem e vigilância: como será o turismo pós-pandemia?

Atualizado: 10 de set. de 2020





Qualquer um que se atreva a prever o que acontecerá no mundo está fadado a ver sua teoria sumir do mapa. O anúncio da extensão das medidas de lockdown e de fronteiras mundo afora, a falta de horizontes no controle da crise em alguns lugares e a recente sinalização da comunidade europeia (a respeito de vistos que serão emitidos somente para visitantes imunizados) nos colocam, ao menos até o momento em que esse artigo foi escrito, frente a frente com duas saídas: a vacina contra o coronavírus ou medidas que garantam a segurança de quem volta a explorar o globo.


Talvez como eu, você, que lê essa tentativa de imaginar como será nosso retorno às salas de embarque, também esteja enfrentando o doloroso processo de aceitação desses novos tempos. Por isso, respire fundo. As “previsões” a seguir podem, ou não, se realizar.


Testes pré-embarque e máscaras a bordo (tão essenciais quanto os cintos de segurança!)

A companhia aérea americana Delta passou a realizar um profundo procedimento de limpeza, geralmente utilizado nas partidas internacionais, para todos seus voos.


A Emirates, com sede em Dubai, um dos maiores portos de conexão do mundo, nos Emirados Árabes, fará testes pré-embarque em todos os seus passageiros. Se não houver uma padronização nas medidas que garantam a segurança contra o vírus a bordo, é certo que as medidas adotadas por cada companhia serão mais decisivas para a escolha do que as milhas acumuladas em seu programa de milhagem.


Grandes aeronaves como o A380, seguindo o caminho do Boeing747, que teve aposentadoria acelerada durante a pandemia, devem perder espaço nos ares. Já os assentos, na configuração dos aviões do futuro, menores, menos poluentes e com maior autonomia, podem se tornar mais espaçosos (e caros!). Uma coisa é certa: as máscaras de proteção serão tão importantes quanto os cintos de segurança.


Comfort trips


Em referência à “comfort food”, movimento gastronômico que remete aos sabores dos melhores, e mais simples, momentos da vida (com o resgate de memórias de pratos preparados por entes queridos), as “comfort trips”, as cidades que nos fazem sentir em casa, podem emergir com força quando voltarmos a viajar.


Além do bem-estar, é possível que haja uma aproximação dos viajantes a temas como a espiritualidade, descobertos durante o isolamento social, que colocaria em alta destinos aos pés dos himalaias ou do Oriente Médio.


Experiências traumáticas, com risco à vida, nos forçam a rever prioridades e realizar, o quanto antes, sonhos planejados. Cursos não realizados, abraços não dados e viagens que só seriam feitas muito lá na frente podem entrar nas prioridades quando o mundo reabrir. Independentemente  do destino que escolher e dos cenários em tom de ficção científica que descrevi aqui, espero que você e sua família possam redescobrir o prazer de viajar juntos e que atravessem este período são e salvos.


Seguro de viagem com a mesma importãncia que o passaporte


O Seguro Viagem sempre foi um dos itens mais importantes para qualquer viagem e, quando as fronteiras se abrirem, a lista de hospitais de cobertura pode se tornar item essencial do roteiro.


Vigilância real ou ficção científica?


Neste exato momento, entregadores na China têm sua temperatura monitorada, a partir de um gadget que transmite informações sobre seu estado de saúde, em tempo real, para quem fez o pedido.


Restaurantes de Seul, na capital coreana, enviam as mesmas informações sobre os cozinheiros e todos os envolvidos na produção dos pratos preparados. Para garantir a segurança do futuro viajante, é quase certo que medidas similares sejam adotadas por companhias aéreas, hotéis, restaurantes e profissionais, como guias de turismo, do mundo todo.


O Brasil de verdade


É quase certo que o turismo será reconstruído de dentro para fora. Voltaremos a viajar primeiro para cidades no próprio estado antes de voltar a voar pelo Brasil e somente depois voltar a carimbar o passaporte. Como é possível que as previsões mais otimistas de reabertura das fronteiras não se concretizem, é hora de planejar e revisitar os lugares preferidos no país, contribuindo para a economia e reconstrução de algumas das comunidades que mais terão sofrido com a parada do mundo.




Fonte: GQ


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