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La Casa Azul: visite o Museu Frida Kahlo sem sair de casa



Que tal visitar a casa onde viveu uma das maiores artistas plásticas do México? Para continuar celebrando a importância de uma das mulheres mais icônicas da história, o Museu Frida Kahlo , também conhecido como La Casa Azul, disponibilizou um tour virtual e gratuito por seus jardins, galerias e obras.


Frida Kahlo nasceu e morreu em uma casa azul no bairro de Coyoacán, Cidade do México, na esquina das ruas Londres e Allende. Desde 1958, o espaço funciona como um museu dedicado à vida e obra da pintora. Com cerca de 25 mil visitantes mensais, é um dos museus mais visitados da Cidade do México.



Construída em 1904, a casa tem dois andares, vários quartos, um estúdio, uma grande cozinha e uma sala de jantar. No piso térreo há uma sala com alguns trabalhos de Kahlo, principalmente obras menores. O segundo e terceiro quartos são dedicados a itens pessoais, lembranças e algumas obras de Diego Rivera, marido da artista.


A cozinha e a sala de jantar exibem o estilo clássico mexicano, com tijolos amarelos brilhantes e chão azul, vasos de cerâmica, pratos, talheres e copos artesanais. Nos dois cômodos do andar superior estão o quarto e o estúdio de Frida Kahlo, ambos com mobiliário original. Em sua cama há um espartilho pintado, que ela vestiu para suportar sua coluna danificada. Em outro canto, suas cinzas estão em exposição.


Tour virtual


No site oficial do Museu Frida Kahlo, você pode “caminhar” pela casa e conhecer o universo da artista. O tour virtual exibe seus famosos autorretratos, objetos pessoais e treze salas de exposições, além da mostra “Aparências Enganam”, que reúne roupas icônicas de Frida.

Com ajuda de um mapa interativo, o visitante pode acessar os cômodos de La Casa Azul de forma fácil e divertida! Partiu? Clique aqui para acessar o tour virtual.


Frida Kahlo era mulher com deficiência, feminista e militante política


Nascida em 06 de julho de 1907, no México, Frida é popularmente conhecida como uma artista que fazia autorretratos surrealistas. Sua arte estampa camisetas e outros itens da cultura pop, e ela é mundialmente reconhecida como um símbolo feminista.


Porém, Frida era muito mais que isso. Algo que escapa do conhecimento das pessoas é que Frida era mulher com deficiência. Aos 6 anos, ela teve poliomielite, que deixou uma sequela em seu pé. Aos 18 anos, sofreu um grave acidente e isso a deixou hospitalizada por um longo tempo. Um caminhão bateu num bonde em que estava e uma barra de ferro traspassou seu corpo, atingindo barriga e pélvis. Complicações desse acidente a impediram de ser mãe.


A arte foi um refúgio e um lugar de grande expressão para Frida, que passou por mais de 30 cirurgias, usava um colete de gesso e passava longos períodos acamada. Ela pintava apesar de tudo que a limitava. Na sua arte havia registros de sua dor, da dor do outro, de feminicídio, de aborto, da cultura indígena, dentre tantos outros.



Frida também ficou conhecida por seu perfil militante político. Ela era uma mulher comunista, conheceu seu marido, o artista Diêgo Rivera, quando se filiou ao Partido Comunista Mexicano e, apesar das afinidades, seu casamento foi tumultuado com infidelidades das duas partes, abusivo e com cobranças por filhos, o que ocasionou outra grande tristeza: três abortos nas tentativas, dadas as sequelas de seu acidente.


A famosa frase “Pés, para que os quero, se tenho asas para voar?” veio quando, em 1953, Frida teve seus pés amputados por causa de uma piora em seu estado de saúde.






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